Na última sexta-feira, 31 de janeiro, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu José David Sousa Moreira, um pintor de 28 anos, suspeito de tentar estuprar um adolescente de apenas 13 anos em Ceilândia. O caso chocou a comunidade local e levantou preocupações sobre a segurança das crianças na região.
As investigações revelaram que o suspeito atraiu o garoto para seu quarto sob a falsa promessa de irem juntos a uma gira de umbanda. No entanto, ao chegar ao local, o pintor começou a tocar nas partes íntimas da vítima e fez avanços sexuais inaceitáveis. De acordo com o relato do adolescente, ele foi beijado duas vezes e forçado a realizar sexo oral. Durante o assédio, o garoto conseguiu se desvencilhar do autor e deixar a casa, mas foi seguido por ele, que continuou as investidas.
Com base nas evidências coletadas, incluindo gravações em áudio feitas pela vítima, os policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão contra Moreira. As gravações mostram o adolescente tentando se esquivar das tentativas do pintor, que ignorava reiteradamente o fato de que estava lidando com uma pessoa menor de idade.
As conversas gravadas contêm declarações explícitas do suspeito sobre suas intenções sexuais. A situação é particularmente alarmante, considerando que o garoto enfatizou sua idade durante os assédios: "É porque eu tenho 13 anos". Mesmo assim, o pintor continuou insistindo em suas propostas.
Após ser interrogado, José David Sousa Moreira foi levado à carceragem da PCDF e permanece à disposição da Justiça. Ele foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e enfrenta uma pena que pode variar entre 8 a 15 anos de prisão caso seja condenado.
Esse caso serve como um lembrete sombrio sobre a importância da proteção das crianças e adolescentes contra abusos. É vital que episódios como esse sejam denunciados para garantir que os responsáveis sejam punidos e que as vítimas recebam apoio adequado.