Uma investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) está em andamento contra Maria Ana, suspeita de se passar por biomédica e realizar procedimentos estéticos sem a formação necessária. O caso veio à tona após denúncias de pacientes que relataram lesões, incluindo queimaduras e dores severas.
Maria Ana promovia suas atividades nas redes sociais e cobrava até R$ 18 mil por cursos que ministrava a profissionais da área, embora seu nome não constasse no Conselho Nacional de Biomedicina. As vítimas já registraram boletins de ocorrência no 14º Distrito Policial de Porto Alegre, onde uma mulher afirmou ter quase perdido a visão devido a um procedimento realizado por ela.
A delegada Luciana Smith confirmou que três vítimas já se manifestaram e o inquérito está em andamento, com testemunhas sendo ouvidas. O ex-marido da acusada relatou que ela fugiu para Minas Gerais com o filho do casal após descobrir a farsa.
Maria Ana também atendia na Clínica Prime, um centro estético com sedes em São Paulo e Uruguaiana (RS), além de ter vínculos com o Instituto Lari Venâncio, onde ministrava cursos. A polícia busca identificar outras vítimas desse esquema.