Na tarde de quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, uma mulher de 77 anos, identificada como bolsonarista, foi presa após um incidente perturbador em frente à residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. A idosa, motivada por um forte sentimento de ódio, levou uma coroa de flores ao local, mas acabou detida por insultar racialmente um policial federal que fazia a segurança do presidente.
De acordo com relatos, a mulher estacionou seu veículo de forma irregular em frente à casa de Lula e retirou uma coroa de flores do porta-malas. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o momento em que ela se dirige ao imóvel, acompanhada por um comportamento agressivo e descontrolado. Ao ser abordada pelos agentes de segurança, a idosa expressou seu descontentamento, alegando que sua ação era uma forma de manifestação em defesa de amigos que, segundo ela, estavam injustamente detidos.
Durante o confronto, a mulher proferiu ofensas raciais contra um dos policiais federais, o que resultou em sua detenção. Apesar de tentar retornar ao carro e ameaçar deixar o local, ela foi contida e levada à Superintendência da Polícia Federal (PF) para o registro da ocorrência. A situação gerou preocupação entre os agentes de segurança, que realizaram uma varredura no veículo da mulher, dada a possibilidade de ações violentas similares a ocorrências anteriores no país.
Este episódio levanta questões sobre a polarização política no Brasil e o clima tenso que envolve as manifestações de apoio e oposição a figuras públicas. Embora a mulher tenha afirmado que sua ação era uma forma de protesto, o ato de racismo e a maneira como se dirigiu a um agente da lei geram um alerta sobre os limites da liberdade de expressão em um ambiente democrático.
Mulher bolsonarista de 77 anos é presa por racismo ao levar flores a Lula em SP. Ela insultou policial federal e foi contida em ato de protesto.