Um caso de violência extrema teve um desfecho trágico em Joinville (SC). Um homem de 54 anos, preso por estuprar a própria filha - resultando em duas gravidezes - e abusar sexualmente da neta de 6 anos, foi encontrado morto em sua cela no domingo (29/06). A morte ocorreu apenas três dias após sua prisão.
O crime veio à tona quando a escola da neta de 6 anos denunciou possíveis abusos ao Conselho Tutelar. Durante as investigações, a filha de 26 anos revelou que sofria abusos do pai desde a adolescência, resultando em duas gestações - a atual e a da criança de 6 anos.
O suspeito mantinha controle absoluto sobre a vítima: instalou câmeras de vigilância na casa (localizada no Jardim Paraíso) e racionava comida como forma de coerção. Preso na quinta-feira (26/06), ele foi encontrado morto na cela do Presídio Regional de Joinville. A Polícia Civil informou que se tratou de suicídio.
O caso revela a crueldade prolongada de crimes sexuais intrafamiliares e as falhas no sistema de proteção às vítimas. Enquanto a investigação sobre os abusos continua com exames de DNA, a morte do acusado encerra precocemente a possibilidade de justiça plena. As vítimas estão sob proteção em um abrigo da cidade.
