Um crime chocante abalou Santo André, no ABC Paulista, nesta semana. Thalita Maria Schiavon, de 33 anos, foi acusada de asfixiar a própria mãe, Fernanda Soares Cunha, após uma briga por dinheiro. O caso ganhou repercussão após a filha enviar um vídeo confessando o crime à polícia.  

Segundo testemunhas, mãe e filha tinham conflitos constantes, sempre relacionados a questões financeiras. A vítima já havia registrado boletins de ocorrência contra Thalita, buscando uma medida protetiva, mas a tragédia ocorreu antes que a Justiça pudesse intervir.  

Thalita foi presa em flagrante no 2º Distrito Policial, mas, em uma audiência de custódia realizada na quarta-feira (02/07), ela foi liberada sob liberdade provisória. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a acusada deve cumprir medidas restritivas, como comparecer a todos os atos processuais e manter seu endereço atualizado.  

O caso expõe a gravidade da violência familiar e as falhas no sistema de proteção às vítimas de agressão. Enquanto a investigação segue, a sociedade questiona a decisão judicial que permitiu a liberdade da acusada. O crime reforça a necessidade de atenção a conflitos domésticos antes que se tornem tragédias irreparáveis.