Capitão da reserva do CBMDF é preso por estuprar filha por 20 anos e netos; crimes chocam o DF e levam à investigação rigorosa

Capitão do CBMDF é preso por estuprar filha por 20 anos e netos; crimes chocantes no DF envolvem investigação rigorosa e podem levar a 60 anos de prisão.

Por: Redação
18/12/2024 às 02h44
Capitão da reserva do CBMDF é preso por estuprar filha por 20 anos e netos; crimes chocam o DF e levam à investigação rigorosa
Foto — Reprodução / Ilustração

 

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Distrito Federal – Um capitão da reserva do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi preso nesta terça-feira (17/12) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), acusado de abusar sexualmente de sua própria filha por mais de duas décadas. Além disso, os netos do militar, de 9 e 10 anos, também teriam sido vítimas dos crimes.  

De acordo com as investigações, os abusos contra a filha teriam começado quando ela tinha apenas 6 anos de idade, se estendendo até os 27. Já em relação aos netos, os atos de violência sexual teriam ocorrido ao longo de quatro anos. Os crimes só teriam cessado em abril de 2023, quando a filha do capitão procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), em Ceilândia, para denunciar o caso.  

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Em novembro de 2023, uma das avós das crianças também registrou uma ocorrência na 24ª Delegacia de Polícia, no Setor O, reportando os abusos sofridos pelos netos. Após a coleta de depoimentos e investigações que confirmaram os relatos, a 24ª DP solicitou a prisão do militar, que foi cumprida em seu apartamento, localizado em Águas Claras.  

O delegado-chefe da 24ª DP, Fábio Farias, afirmou que os testemunhos das vítimas e de seus familiares foram cruciais. Em depoimento especial, uma das crianças confirmou os abusos, reforçando o que havia sido relatado pela avó. Um dos episódios descritos pela mãe de uma das crianças detalhou que, ao tomar banho, o menino relatou comportamentos inadequados do avô, o que levou à descoberta dos crimes.  

Em 2023, um pedido de prisão anterior foi negado pela Justiça, que optou por medidas alternativas ao encarceramento. Agora, com novos elementos apresentados, o capitão foi preso e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, cujas penas podem somar até 60 anos de reclusão. Por ser membro da reserva do CBMDF, ele permanece detido em um batalhão da corporação.  

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal emitiu uma nota declarando que acompanha o caso junto aos órgãos responsáveis e que está à disposição para colaborar com as investigações. A corporação reforçou seu compromisso com condutas exemplares e a apuração rigorosa de quaisquer irregularidades.  

O delegado Fábio Farias destacou a importância de ouvir e acolher relatos de menores que possam ser vítimas de abusos. Segundo ele, em muitos casos, os crimes são cometidos por pessoas próximas das vítimas, como familiares.  

Até o momento, a defesa do acusado não foi localizada para se manifestar. 

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