Cobrança sombria: vídeo pastor profere maldição “chifre e doença” em mulher por dízimo atrasado

Pastor em Manaus amaldiçoa fiel que alegava dificuldades financeiras para pagar dízimo; vídeo viraliza e gera críticas.

Por: Kauã
29/06/2025 às 23h22 Atualizada em 02/07/2025 às 05h24
Cobrança sombria: vídeo pastor profere maldição “chifre e doença” em mulher por dízimo atrasado
Foto _Reprodução

Um recrutado pelas redes sociais viralizou recentemente em Manaus, mostrando um pastor acompanhado por um bispo abordando uma fiel em seu brechó. A comerciante, responsável por um pequeno negócio, tentava explicar que não havia vendido nenhuma peça naquele dia e, por isso, não pôde pagar o dízimo. Porém, o líder religioso reagiu de forma agressiva.

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Na gravação feita pela própria mulher, o pastor dispara: “Você tem que dar o dízimo, senhora. Pode fazer brechó, pode fazer o que quiser, mas o seu dízimo tem que estar em dia”  . Sem mostrar compaixão, ele continua: “o devorador vem! Vai ter doença, chifre na família, sua vida vai virar um caos”. Ele ainda ameaça retirar o cargo de missionária dela dentro da igreja.

Visivelmente constrangida, a fiel responde: “Isso é um absurdo! Eu estou aqui com meu brechozinho, tentando sobreviver. Não vendi nenhuma peça hoje, não tenho condições”  . A cena evidencia um tipo de intimidação que tem sido duramente criticada nas redes sociais.

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Internautas reagiram com indignação ao vídeo, classificando o comportamento como “assédio religioso” e “cobrança coercitiva”. Uma usuária comentou:

“Isso é um absurdo! Ele não é pastor coisa nenhuma, é o próprio diabo”  .

O caso envolve uma discussão delicada sobre limites da autoridade espiritual. Segundo críticos, líderes religiosos devem agir com empatia, especialmente em situações de vulnerabilidade econômica. A tensão entre fé e responsabilidade moral volta à tona com episódios como este.

Neste episódio, fica claro o impacto emocional de cobrança agressiva sobre pessoas que já enfrentam dificuldades financeiras. Especialistas em direito e ética religiosa apontam a necessidade de regulamentação ou diretrizes mais claras para evitar abusos em nome da fé.

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