Lumar Costa da Silva, de 34 anos, que passou seis anos internado em um hospital psiquiátrico de segurança máxima após arrancar o coração da própria tia em 2019, foi liberado para tratamento em Campinas (SP). A decisão judicial, baseada em laudos médicos, permite que ele viva em regime ambulatorial sob supervisão rigorosa.
O crime ocorreu em Cuiabá (MT), quando Lumar, sob efeito de drogas e alucinações, matou a tia e entregou o coração da vítima à filha dela. Diagnosticado com transtorno mental grave, ele foi transferido para um hospital psiquiátrico, onde recebeu tratamento até ser considerado clinicamente estável — mas ainda com risco controlado.
A Justiça autorizou sua transferência para Campinas, onde morará com o pai (seu curador legal) e fará acompanhamento diário no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Entre as condições impostas:
- Proibição de consumir álcool ou drogas.
- Comparecimento obrigatório ao Caps.
- Restrição a locais como bares e casas de jogos.
O caso reacende debates sobre justiça e saúde mental: enquanto especialistas defendem a reintegração com monitoramento, familiares da vítima e parte da sociedade questionam a segurança da decisão. Lumar seguirá sob avaliação anual, e qualquer descumprimento das regras pode resultar em seu retorno à internação.