Vídeo revela babá empurrando comprimido na boca de bebê; caso choca parentes

Família flagra babá dando remédio a bebê de 11 meses; exame toxicológico e inquérito definem responsabilidades.

Por: Kauã
25/06/2025 às 22h26 Atualizada em 26/06/2025 às 02h53
Vídeo revela babá empurrando comprimido na boca de bebê; caso choca parentes
Foto_Reprodução

Em Belém, uma família registrou boletim após suspeitar que a babá teria dopado seu filho de 11 meses, flagrado por câmera enquanto insere um comprimido na boca do bebê. A Polícia Civil instaurou inquérito, e exames toxicológicos estão em andamento.

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Na última quinta-feira (19), por volta das 22 h, pais localizados no bairro Marco, em Belém (PA), notaram comportamento incomum no filho de 11 meses, como sonolência excessiva e dificuldade para manter os olhos abertos, inclusive durante refeições. Com isso, revisaram as gravações das câmeras instaladas no apartamento.

Nas imagens, a cuidadora aparece segurando o bebê com um braço enquanto, com o outro, segura algo próximo ao rosto da criança. Em seguida, cobre parcialmente o rosto do bebê com uma fralda e insere um objeto — aparentemente um comprimido — na boca da criança, que tenta resistir.

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Após o flagrante, os pais revistaram a bagagem da babá e encontraram duas caixas de remédios controlados: quetiapina 50 mg (antipsicótico com efeito sedativo) e sertralina 50 mg (antidepressivo com ação ansiolítica)  . A babá inicialmente negou a aplicação, mas depois admitiu ter dado um comprimido, recusando-se a identificar qual: “Calman”, declarou, sem especificar se era fitoterápico.

A criança foi levada ao hospital onde foi submetida à lavagem gástrica e recebeu carvão ativado, procedimento que visa minimizar os efeitos da substância ingerida  . Também foi realizado exame toxicológico no Centro de Perícias Renato Chaves. O resultado é esperado entre 15 e 30 dias.

A babá foi conduzida à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DATA) e teve um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) lavrado, sendo liberada em seguida  . A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso  .

Além disso, uma delegada responsável pela liberação da funcionária foi afastada preventivamente e passou a responder a um processo disciplinar interno, para apuração de possível negligência.

O caso provoca inquietação na sociedade ao demonstrar como auxiliares domésticos podem representar risco quando atuam sem supervisão. A investigação em curso e os resultados toxicológicos são fundamentais para definir responsabilidades e prevenir novos episódios semelhantes. A família segue acompanhando o inquérito com cautela, enquanto reclama por medidas que garantam a segurança das crianças.

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