Vídeo gravado na noite de 23 de junho registra um grupo de jovens trocando rojões em plena orla da Ponta Verde, em Maceió, assustando moradores e turistas. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) já identificou os envolvidos graças ao videomonitoramento, e agora o 2º Distrito Policial, sob comando da delegada Lucy Mônica, avança na investigação.
Durante as celebrações juninas, que tradicionalmente são marcadas por fogos e brincadeiras, um grupo de jovens ultrapassou os limites do entretenimento ao protagonizar uma verdadeira “guerra de rojões” na movimentada orla da Ponta Verde, conhecida por atrair moradores e visitantes.
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Conforme mostram os vídeos que se espalharam pelas redes sociais, os jovens disparavam rojões uns contra os outros em meio à Avenida Silvio Carlos Viana (orla), causando pânico e risco real à integridade física de quem estava no local . Em alguns momentos, os artefatos atingiram pessoas, levando à correria e ao clima de tensão.
Um dos participantes chegou a ironizar a cena na legenda da publicação, desejando “Feliz São João” com emojis de riso e fogos, num evidente desprezo pelos perigos gerados.
A SSP informou que, com o auxilio das câmeras de segurança da orla e da inteligência estadual, conseguiu identificar todos os envolvidos em poucas horas . Embora ninguém tenha sido preso em flagrante — pois não houve denúncia imediata nem flagrante —, eles serão convocados pela Polícia Civil .
A delegada Lucy Mônica, do 2º Distrito Policial, assumirá a condução do caso e instaurará procedimento investigativo para apurar responsabilidades e riscos envolvidos.
Especialistas em segurança pública alertam que o uso irresponsável de fogos de artifício em locais públicos pode causar ferimentos graves, surtos de pânico e até acidentes fatais. Além disso, a presença de turistas e famílias agrava a gravidade da situação: em áreas urbanas deflagrar rojões é infração, exige educação preventiva e fiscalização ativa.
O episódio evidencia a urgência de ações educativas e reforço na fiscalização durante eventos juninos, bem como na vigilância das áreas turísticas. A SSP, ao identificar os jovens, enviou um recado claro: comportamentos que colocam vidas em risco não serão tolerados. Agora, a investigação da Polícia Civil deverá não apenas elucidar responsabilidades, mas também servir de exemplo contra práticas perigosas que ameaçam o bem-estar coletivo.