Na segunda-feira (23 de junho), em Trindade, região metropolitana de Goiânia, um jovem foi detido após agredir seu tio, de 90 anos, com várias pauladas, numa tentativa de latrocínio. O objetivo era roubar botijões de gás, uma televisão e o carro da vítima.
Este caso agrava-se dentro da crescente preocupação com crimes violentos envolvendo familiares. O episódio revela uma face ainda mais chocante da violência, quando o autor convive com a vítima e se aproveita de sua fragilidade.
Reportagem! ⬇️
A Polícia Militar chegou ao local e encontrou o idoso caído, com fortes sinais de hemorragia, exigindo imediata intervenção do SAMU.
O suspeito admitiu que escolheu o tio por ter fácil acesso à residência, onde se serviu dos objetos para planejar a fuga.
Após o ataque, ele fugiu no carro do idoso até um posto de combustível perto de uma unidade de saúde. Quando o veículo ficou sem combustível, continuou a pé, mas foi capturado pela PM.
Estiveram envolvidos na operação o 22° Batalhão da Polícia Militar e também apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), conforme apurado.
O idoso segue internado, com quadro estável, mas permanecendo sob observação médica pelo trauma físico e psicológico.O jovem foi levado para a Delegacia da Polícia Civil, onde foi registrado boletim por latrocínio — roubo seguido de morte — em flagrante. As investigações devem prosseguir para eventual pedido de prisão preventiva e tramitar o inquérito.
Apesar da proximidade familiar, a premeditação no delito e o uso da violência arremessam esse caso para um patamar alarmante. A comunidade local foi abalada pela violência contra um idoso, que gerou comoção e discussão sobre a necessidade de apoio e atenção a vítimas vulneráveis.
Especialistas em segurança pública alertam que crimes cometidos por parentes coincidem com lacunas nos mecanismos de proteção, especialmente contra idosos, e pedem políticas públicas específicas.
O violento episódio em Trindade confirma a urgência em reforçar programas de segurança e suporte às pessoas vulneráveis. Enquanto a vítima recebe cuidados médicos, a sociedade espera uma resposta firme da Justiça e medidas preventivas que inibam novos crimes dentro dos lares.