Crime brutal: homem esfaqueia ex-parceira no pescoço em zona rural

Ex-companheiro esfaqueia Elaine no pescoço em Parintins por não aceitar o fim; vítima chegou viva ao hospital, mas não resistiu.

Por: Kauã
25/06/2025 às 03h52 Atualizada em 25/06/2025 às 04h50
Crime brutal: homem esfaqueia ex-parceira no pescoço em zona rural
Foto_Reprodução

Ex-parceiro motiva tragédia em Parintins (AM): motivado por ciúmes, um homem de 23 anos esfaqueou Elaine Nunes dos Santos, de 20, na noite de sábado (21). A jovem foi levada com vida ao hospital, mas não resistiu ao ferimento no pescoço. O agressor foi detido em flagrante.

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Casos de feminicídio por não aceitação do término têm se repetido em todo o país, alimentando discussões sobre a vulnerabilidade das mulheres. Este episódio ocorreu na comunidade Maranhão, zona rural de Parintins, a 369 km de Manaus.

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A relação entre Elaine e Moisés durou três anos, mas havia terminado há cerca de duas semanas.Na noite de 21 de junho, Moisés surpreendeu Elaine com uma única facada no pescoço, durante movimento já em direção ao hospital.O irmão da vítima presenciou o ataque, conseguiu desarmar o agressor e acompanhou ambos até a ambulância.Moisés também teve ferimentos leves, foi preso no hospital com apoio da Polícia Militar e autuado em flagrante por feminicídio, com pedido de prisão preventiva.

Elaine chegou ao Hospital Jofre Cohen com ferimentos graves e, apesar dos esforços médicos, não resistiu. Já Moisés permanece sob custódia e aguarda audiência de custódia para definição de sua prisão preventiva.  
O crime traz à tona um padrão recorrente: agressões motivadas por ciúmes e incapacidade de aceitar o fim de um relacionamento. Testemunhas relatam que a jovem já vinha recebendo ameaças e tentava se desvincular desse ciclo violento.        
Especialistas afirmam que o feminicídio – assassinato por gênero – no Brasil permanece em altos níveis, com aparecimento de formas como o “feminicídio indireto”, quando a violência se agrava em resposta a rompimentos.

A morte brutal de Elaine destaca a urgência de intervenções mais eficazes: medidas preventivas, apoio a vítimas em risco e conscientização sobre violência doméstica. Resta à Justiça responder à altura à gravidade deste crime e conscientizar a sociedade sobre os sinais de perigo.

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