Veja: Brutalidade na Baixada: homem fura olho da companheira com faca durante briga em casa

Homem embriagado fura olho da companheira com faca em Heliópolis; crime aconteceu diante da filha de 5 anos.

Por: Kauã
25/06/2025 às 03h36 Atualizada em 25/06/2025 às 14h53
Veja: Brutalidade na Baixada: homem fura olho da companheira com faca durante briga em casa
Foto_Reprodução

Na manhã de sábado (21), no bairro Heliópolis, na Baixada Fluminense, uma discussão entre casal terminou em violência extrema: um homem embriagado apunhalou a companheira no olho, ferindo-a gravemente enquanto a filha de cinco anos estava presente. A vítima foi socorrida em estado sério, e o agressor foi preso em flagrante.

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Casos de violência doméstica persistem em diversas regiões do Brasil, e a Baixada Fluminense tem registrado um número crescente de ocorrências violentas contra mulheres. Dados locais apontam dezenas de tentativas de feminicídio em 2025, reforçando a urgência de ações de prevenção e proteção.

A vítima, uma mulher de 29 anos, foi atacada pelo companheiro, identificado como Ângelo, durante uma discussão dentro de casa. O agressor, segundo relatos, estava embriagado e agiu motivado por ciúmes.

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A facada atingiu o olho da vítima, além de cortes nos braços – indicativos de que ela tentou se defender. O ataque foi presenciado pela filha do casal, que chorou enquanto a mãe jazia com o rosto ensanguentado.

Vizinhos acionaram a polícia e os bombeiros. Ângelo foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia, onde responderá por lesão corporal gravíssima — com possibilidade de ser indiciado por tentativa de feminicídio, dependendo do estado de saúde da mulher.

A mulher foi levada em estado grave ao Hospital Municipal de Belford Roxo, onde passou por cirurgia de urgência para tentar preservar a visão do olho perfurado. Até o momento não há confirmação sobre sua recuperação visual  .

A delegada responsável solicitou medidas protetivas para a vítima e seus filhos, além de avaliar a tipificação do crime como tentativa de feminicídio, conforme evolução do quadro clínico.

Moradores da região afirmam que, apesar das discussões frequentes no casal, jamais imaginaram que a violência chegaria a esse patamar. Casos como esse reforçam a necessidade de políticas públicas eficazes e a importância da denúncia por parte das vítimas e da comunidade.

Critica-se a falta de mecanismos de prevenção e apoio imediato, além da necessidade de campanhas educativas para reduzir a cultura do silêncio em torno da violência doméstica. O envolvimento infantil no crime evidencia ainda um trauma que pode ter consequências profundas no desenvolvimento psicológico das crianças.

O episódio chocante em Heliópolis ressalta a urgência em enfrentar a violência doméstica com mais ação institucional, redes de apoio efetivas e envolvimento comunitário. Enquanto a vítima luta pela vida e pela recuperação, a Justiça segue o curso para evitar que crimes de ódio mantenham sua prevalência. A sociedade não pode tolerar que o lar se transforme em lugar de ameaça e medo.

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