Uma jovem de 20 anos sendo vítima de espancamento dentro do banheiro de uma adega por ter se recusado a manter relações sexuais com um homem, identificado como Luís Henrique, após conversarem online e se encontrarem no local.
O episódio ocorreu na madrugada de sexta-feira, 20 de junho, após a jovem, identificada como Alana Alves da Silva, ter permanecido em uma adega da zona Sul de Manaus enquanto amigos já haviam saído.
Alana conhecia o suspeito apenas por redes sociais e aplicativos, tendo tido apenas um beijo com ele ainda na adega. Sob efeito de álcool, ela foi levada por Luís até a casa dele, no bairro Japiim.
Dentro do banheiro doméstico, Luís tentou forçar relações sexuais. Ao recusá-lo, Alana foi empurrada e agredida violentamente com socos e chutes na cabeça e corpo. A violência só cessou quando ela, por sorte, conseguiu escapar do local.
A jovem deixou o local visivelmente ferida, com o rosto deformado e várias lesões visíveis – resultado de um espancamento severo e desproporcional. O incidente ilustra os riscos em espaços públicos e domésticos onde o consumo de álcool está presente, sem a segurança adequada.
Especialistas em segurança pública apontam que locais como adegas, especialmente durante a madrugada e com consumo de bebidas alcoólicas, tornam-se ambientes vulneráveis para crimes contra mulheres. A falta de vigilância efetiva facilita episódios de violência como este.
A polícia já instaurou investigação por lesão corporal e possível tentativa de estupro. O caso será analisado para identificar se houve outros crimes implicados. O suspeito, Luiz Henrique, ainda não teve prisão confirmada, mas é procurado pelas autoridades.
O caso da jovem em Manaus mostra o quão urgente é reforçar políticas públicas que protejam mulheres em ambientes com consumo de álcool — desde fiscalização até campanhas de conscientização sobre consentimento. A solidariedade e o suporte à vítima são fundamentais, assim como a responsabilização legal do agressor.