Um policial militar do Amazonas está no centro de uma investigação grave após ser acusado nas redes sociais de receber propina, vender armas e vazar informações para traficantes de drogas em Iranduba, região metropolitana de Manaus. As denúncias incluem prints de conversas no WhatsApp e um comprovante de Pix de R$ 3 mil enviado ao PM.
O caso veio à tona quando publicações no Facebook mostraram supostas mensagens entre o policial Anderson Evangelista da Silva e um traficante. Nelas, o PM repassaria detalhes de operações da ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) e orientava criminosos sobre bocas de fumo. Um comprovante de Pix de junho de 2025, com o nome e CPF do acusado, reforçou as suspeitas.
A Corregedoria da SSP/AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas) já foi acionada para investigar. A Polícia Civil também pode abrir um inquérito, dependendo do avanço das provas. Até agora, o PM não se manifestou publicamente, e a PM/AM não emitiu nota oficial.
Se confirmadas, as acusações expõem uma infiltração grave nas forças de segurança, colocando em risco operações policiais e a população. Enquanto aguardam investigações, moradores de Iranduba temem que o caso seja só a "ponta do iceberg" de uma rede de corrupção mais ampla.