Uma família de São Paulo passou sete anos procurando um filho desaparecido, sem imaginar que ele já estava morto e enterrado como indigente. Samuel Gustavo de Andrade, então com 19 anos, sumiu em dezembro de 2017 após sair para uma festa. Só agora, em 2025, um exame de DNA confirmou sua morte e revelou que seu corpo foi sepultado sem identificação cinco dias após seu desaparecimento.
Samuel desapareceu no bairro Grajaú, Zona Sul de São Paulo. Sua família nunca desistiu de procurá-lo, espalhando cartazes e mobilizando a comunidade. Em 2024, um novo investigador assumiu o caso e descobriu nos registros da prefeitura um sepultamento de corpo não identificado com características parecidas com as de Samuel.
O exame de DNA confirmou a triste verdade: o jovem havia morrido logo após sumir, mas ninguém notificou a família. Seu corpo foi liberado pelo IML e enterrado como indigente. "Um anjo de Deus assumiu o caso", disse Sandro Júnior, irmão de Samuel, sobre o policial que reabriu as investigações.
A Prefeitura de São Paulo afirmou que o sepultamento seguiu os protocolos, mas não explicou por que a família não foi avisada. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) não respondeu aos questionamentos da imprensa.
Agora, com a confirmação da morte, a família busca entender o que realmente aconteceu com Samuel. Em uma carta emocionante, eles homenagearam o jovem, lembrando seu jeito alegre e sua generosidade. Apesar da dor, sentem alívio por finalmente terem uma resposta após anos de incerteza.