O termo “cachorro cururu” se espalhou pelas redes sociais para descrever cães com aparência corcunda e sem pescoço. Por trás desse apelido curioso, existe uma condição séria: a síndrome da espinha curta. Trata-se de uma anomalia genética extremamente rara que provoca deformidades na coluna vertebral dos animais.
Cães com essa síndrome nascem com vértebras que não se ossificam corretamente, fazendo com que partes da coluna se fundam. O resultado é um corpo compacto, sem o pescoço visível, peito em forma de barril e cauda muito curta — quando ela existe. Além disso, o animal costuma ter dificuldade para se movimentar ou virar a cabeça.
A principal causa é a endogamia, ou seja, o cruzamento entre cães da mesma família. Por isso, criadores são orientados a seguir práticas responsáveis de reprodução. Não é uma doença contagiosa, nem provocada por acidentes ou traumas ao longo da vida.
Apesar da aparência incomum, cães com essa síndrome podem viver bem, desde que recebam acompanhamento veterinário constante. Em casos mais graves, tratamentos como cirurgia, fisioterapia e cuidados específicos podem melhorar a qualidade de vida do animal.
Não há cura para a síndrome da espinha curta, mas a informação e a prevenção — por meio do controle genético — são as principais formas de combater o problema.
Doguinhos com a síndrome da coluna curta encantam web (felizmente a condição não afeta a vida deles em nada) 🥰 pic.twitter.com/MRkVfnTeMM
— POPTime (@siteptbr) May 27, 2025