Doença rara deixa cães sem pescoço e com corcunda; veja o que causa isso

Síndrome rara de origem genética encurta a coluna dos cães, causa deformidades e afeta a mobilidade.

Por: Redação
03/06/2025 às 01h39 Atualizada em 03/06/2025 às 08h33
Doença rara deixa cães sem pescoço e com corcunda; veja o que causa isso
Foto — Reprodução

O termo “cachorro cururu” se espalhou pelas redes sociais para descrever cães com aparência corcunda e sem pescoço. Por trás desse apelido curioso, existe uma condição séria: a síndrome da espinha curta. Trata-se de uma anomalia genética extremamente rara que provoca deformidades na coluna vertebral dos animais.

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Cães com essa síndrome nascem com vértebras que não se ossificam corretamente, fazendo com que partes da coluna se fundam. O resultado é um corpo compacto, sem o pescoço visível, peito em forma de barril e cauda muito curta — quando ela existe. Além disso, o animal costuma ter dificuldade para se movimentar ou virar a cabeça.

A principal causa é a endogamia, ou seja, o cruzamento entre cães da mesma família. Por isso, criadores são orientados a seguir práticas responsáveis de reprodução. Não é uma doença contagiosa, nem provocada por acidentes ou traumas ao longo da vida.

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Apesar da aparência incomum, cães com essa síndrome podem viver bem, desde que recebam acompanhamento veterinário constante. Em casos mais graves, tratamentos como cirurgia, fisioterapia e cuidados específicos podem melhorar a qualidade de vida do animal.

Não há cura para a síndrome da espinha curta, mas a informação e a prevenção — por meio do controle genético — são as principais formas de combater o problema.

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