Em Puan, uma pequena cidade argentina, uma massagista de 64 anos foi presa por um crime inusitado: extorsão usando fotos íntimas de seus clientes. A história envolve anos de ameaças, pedidos estranhos e uma quantia surpreendente em dinheiro.
Stella Maris Distel, a massagista, mantinha um esquema de extorsão que durou dois anos. Ela ameaçava divulgar fotos íntimas de seus clientes caso eles não lhe pagassem ou lhe enviassem presentes. O curioso é que os "presentes" eram os mais variados, indo desde itens eletrônicos como relógios e balanças digitais, até mesmo bolos e doces de padaria!
Um homem de 50 anos foi vítima do golpe durante esse período. Ele foi chantageado constantemente através de mensagens e videochamadas. No total, ele foi obrigado a pagar mais de 3 milhões de pesos argentinos (mais de R$ 15 mil). Em 2024, finalmente, ele decidiu denunciar o caso à polícia.
A prisão de Stella Maris aconteceu com o auxílio da Polícia Comunal de Puan e da Divisão de Cibercrime. Embora o caso envolva conteúdo sexual, a classificação do crime é de extorsão, pois não existe uma tipificação específica para sextorsão no Código Penal argentino.
O caso da massagista de Puan mostra a criatividade dos criminosos e os diferentes métodos usados para extorquir vítimas. A história também serve como um alerta sobre os perigos da divulgação de fotos íntimas e a importância de denunciar qualquer tipo de chantagem ou ameaça. A investigação continua para verificar se houve outras vítimas do esquema de Stella Maris.