Técnico de enfermagem com HIV é preso por estupro e uso indevido de medicamentos controlados em hospital 

Técnico de enfermagem com HIV é preso no Paraná por abusar de pacientes inconscientes, gravar os crimes e furtar medicamentos controlados.

Por: Kauã
01/05/2025 às 07h59 Atualizada em 05/05/2025 às 00h42
Técnico de enfermagem com HIV é preso por estupro e uso indevido de medicamentos controlados em hospital 
Foto_Reprodução

Um técnico de enfermagem foi preso no Paraná sob acusações graves de abuso sexual contra pacientes inconscientes, filmagem dos crimes e uso indevido de medicamentos controlados. O suspeito, que é portador do vírus HIV, também responderá por perigo de contágio de moléstias graves.  

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Na última terça-feira (29), Wesley da Silva Ferreira, de 25 anos, foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) sob acusações de estupro e gravação de pacientes inconscientes em duas unidades de saúde na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A investigação começou após o namorado do técnico de enfermagem encontrar vídeos dos abusos no celular do suspeito e denunciar o caso.  

De acordo com o delegado Tiago Dantas, as gravações mostram atos cometidos contra pelo menos quatro vítimas, todas pacientes masculinos. Além do material audiovisual, a polícia encontrou na residência de Wesley medicamentos controlados, como fentanil, quetamina e morfina, que teriam sido furtados dos ambientes de trabalho.  

As investigações revelaram ainda que Wesley é portador do vírus HIV desde 2019. Com isso, ele também será responsabilizado pelo crime de perigo de contágio de moléstia grave, agravando ainda mais as acusações.  

Os dispositivos eletrônicos do suspeito foram encaminhados à perícia para verificar a existência de novas vítimas ou outros crimes. No momento, Wesley está detido no sistema penitenciário, enquanto as autoridades continuam as investigações para identificar desdobramentos e possíveis novas vítimas. 

O caso chocou a comunidade e levantou questões sobre a segurança de pacientes em ambientes hospitalares. Especialistas destacam a necessidade de maior controle na contratação de profissionais e de supervisão rigorosa em unidades de saúde. Enquanto as investigações prosseguem, as autoridades buscam garantir justiça para as vítimas e evitar novos casos semelhantes.  

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