A Polícia Civil de Goiás indiciou um homem que se passava por treinador de futebol por estupro de vulnerável e importunação sexual contra seis alunos, entre crianças e adolescentes do sexo masculino, em Aparecida de Goiânia (GO).
O suspeito utilizava um campo de futebol público para atrair os meninos, que eram em sua maioria de baixa renda. Em depoimento, ele negou os crimes, alegando que as aulas de futebol eram um projeto social.
Segundo a polícia, o falso treinador convidava os alunos para sua casa após os treinos, onde simulava massagens para prevenir lesões e aproveitava para forçar a prática de atos sexuais. Ele prometia chuteiras e até pedras preciosas para as crianças, que se encontravam em situação de vulnerabilidade social.
Na residência do suspeito, a polícia encontrou um celular e um computador com conteúdo pornográfico infantil. As vítimas que se negavam às investidas do treinador eram cortadas de jogos ou colocadas no banco de reservas.
O homem já havia sido investigado no Mato Grosso por atentado violento ao pudor contra menores de 14 anos e, em 2013, foi preso por estupro contra mulheres.