As maiores facções criminosas do Brasil, o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), declararam o fim da trégua que mantinham há anos. A informação, confirmada por fontes de inteligência e autoridades de segurança, acende o alerta para uma possível escalada de violência sem precedentes nos presídios e nas ruas do país.
A ruptura do pacto, que já vinha dando sinais de fragilidade, foi formalizada por meio de comunicados internos das facções, interceptados pelas autoridades. Nesses documentos, líderes do CV e do PCC trocam acusações e ameaças, atribuindo o fim da aliança a disputas por territórios e rotas de tráfico de drogas.
A trégua entre as facções, que durava desde meados dos anos 2000, havia contribuído para uma relativa estabilidade no sistema prisional e para a diminuição dos confrontos entre grupos rivais. No entanto, a crescente ambição de ambas as organizações criminosas, aliada à fragilidade do controle estatal sobre os presídios, criou um ambiente propício para o rompimento.
Fontes da inteligência apontam que a disputa entre CV e PCC se intensificou nos últimos anos, com ambas as facções buscando expandir sua influência para além das fronteiras do Brasil. A disputa por rotas de tráfico na América do Sul e o controle de mercados consumidores em outros continentes acirraram a rivalidade e tornaram o conflito inevitável.
O fim da trégua entre CV e PCC representa um grave risco para a segurança pública no Brasil. A experiência demonstra que o acirramento da disputa entre facções rivais costuma resultar em um aumento significativo da violência, tanto dentro quanto fora dos presídios. As autoridades de segurança estão em alerta máximo e preparam um plano de contingência para enfrentar os possíveis desdobramentos desse conflito.