Um caso revoltante aconteceu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, em Campo Grande, onde um menino de 11 anos, com febre alta, dores de cabeça e convulsões, ficou por 7 horas esperando atendimento sem receber nenhuma assistência. A mãe, Janaína de Moraes Gomes, 31 anos, denunciou o caso e relatou o descaso e a falta de humanidade por parte dos profissionais de saúde.
A família relata que o menino começou a passar mal em casa com febre e fortes dores de cabeça. Desesperado, o pai levou o menino para a UPA, mas após longa espera e ver seu filho no chão da unidade, ele procurou a Assistente Social. A única orientação que recebeu foi para levar o filho na USF (Unidade de Saúde da Família) mais próxima de casa, pois a UPA estava lotada.
Indignada, a mãe, Janaína, recorreu ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para controlar a situação do filho. No dia seguinte, o pai retornou à UPA com o menino, mas novamente não foi atendido, esperando por mais de 3 horas. A mãe questiona a falta de assistência médica e o descaso com a saúde pública, cobrando explicações das autoridades. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu uma nota, alegando que o menino havia sido atendido no dia 5 de abril e que no dia 9 de abril ele foi chamado para consulta, mas não respondeu, sendo então considerado "evadiu da unidade".