Uma tragédia familiar chocou o estado do Rio de Janeiro em 2022, quando a ex-policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello matou a própria irmã, Rhayna, em um posto de gasolina em São Gonçalo. O caso ganhou repercussão nacional e agora Rhaillayne irá a júri popular, com o julgamento marcado para dezembro deste ano.
Rhaillayne, ex-soldado da PM do Rio de Janeiro, responde ao processo em liberdade após ter passado alguns meses presa. Ela foi acusada de homicídio duplamente qualificado, ou seja, cometido com motivo fútil ou torpe, e com o uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.
De acordo com as investigações, Rhaillayne e Rhayna discutiram no posto de gasolina, e a ex-policial atirou contra a irmã, que morreu no local. Rhaillayne alegou ter ingerido bebidas alcoólicas por 12 horas e não se lembrar do motivo do crime. Ela afirmou apenas se recordar de ter saído do banheiro do posto, discutido com Rhayna e atirado contra ela.
O julgamento de Rhaillayne está previsto para o dia 16 de dezembro, às 10h, na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. A Justiça decidiu levar o caso a júri popular após o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) considerar que o crime foi cometido por motivo fútil ou torpe e com o uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.
A família de Rhayna espera justiça e que o julgamento seja justo e transparente. O caso serve como um alerta para os perigos do consumo excessivo de álcool e para a importância da resolução pacífica de conflitos.