O mundo religioso foi abalado por um escândalo que envolve um dos pastores mais influentes da Assembleia de Deus no Pará. Riter José Marques de Souza, que ocuparia o cargo de quinto secretário da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), renunciou ao posto após fotos íntimas suas com uma amante vazarem nas redes sociais.
As imagens, que se espalharam rapidamente por grupos evangélicos e páginas de fofoca de Belém, teriam sido divulgadas pela própria amante. Além das fotos, prints de mensagens privadas com conteúdo sexual também vieram à tona, agravando a situação do pastor.
Diante do escândalo, Riter optou por não contestar a veracidade das fotos e se afastou do cargo nacional. Em uma carta de renúncia, ele afirmou que sua decisão foi "um gesto de responsabilidade com a igreja e com a liderança nacional".
A esposa do pastor, a pastora Priscila Áquila Pinto, revelou em suas redes sociais que decidiu perdoar o marido. "A fé é a certeza daquilo que se espera e a prova das coisas que não se veem. A minha fé me fortalece para perdoar e seguir em frente", escreveu ela. A atitude de Priscila gerou diferentes opiniões entre fiéis e seguidores, mas ela reforçou sua escolha com base na fé e no compromisso com a família.
Apesar do escândalo nacional, Riter continua ocupando o cargo de presidente da Convenção de Ministros e Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus no Estado do Pará (Comieadepa). No entanto, sua permanência no cargo estadual levanta dúvidas sobre a coerência entre o discurso de responsabilidade e a prática administrativa.
O caso do pastor Riter levanta um debate sobre a moralidade e a ética dentro das igrejas. Muitos questionam a postura do pastor e a falta de coerência entre suas ações e seus ensinamentos. Outros defendem o direito à privacidade e a importância do perdão. O caso demonstra que mesmo figuras de destaque no mundo religioso não estão imunes a erros e escândalos.