Influenciadora:  PM é Punida por Mostrar Rotina em Vídeos e Causa Repercussão!

Mayara Kelly Mota,  policial militar do Ceará,  foi advertida por publicar vídeos em suas redes sociais mostrando sua rotina de trabalho.  A PM alegou que ela usou a farda e as instalações para fins de promoção pessoal,  mas a decisão gerou polêmica e debate sobre a liberdade de expressão.

Por: Redação
10/04/2025 às 00h54 Atualizada em 10/04/2025 às 01h21
Influenciadora:  PM é Punida por Mostrar Rotina em Vídeos e Causa Repercussão!
Foto — Reprodução

Mayara Kelly Mota,  uma policial militar do Ceará que se tornou referência nas redes sociais,  foi punida por compartilhar vídeos de sua rotina de trabalho.  A PM alegou que ela usou a farda e as instalações da corporação para fins de promoção pessoal,  o que é proibido pelo Código Disciplinar.  A decisão gerou revolta entre colegas de farda,  seguidores e defensores da policial. 

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Mayara,  com mais de 43 mil seguidores no Instagram,  compartilhava vídeos motivacionais,  treinamentos com armas,  fardamentos e bastidores de seu trabalho em patrulhas.  Ela se tornou inspiração para muitas pessoas,  principalmente mulheres,  que sonham em seguir carreira na polícia. 

Um dos vídeos que geraram a punição mostrava Mayara lavando uma viatura e falando sobre o papel das mulheres na PM.  "Algumas pessoas acham que a mulher na polícia só trabalha no administrativo.  Mal sabem eles que exercemos inúmeras funções que até uns anos atrás seriam consideradas só para homens",  disse ela. 

Para a PM,  a gravação violou normas de conduta,  que proíbem a promoção pessoal com o uso da farda e a divulgação de material administrativo.  A defesa de Mayara entrou com recurso,  alegando tratamento desigual,  pois outros policiais fazem o mesmo tipo de conteúdo e não são punidos. 

A decisão da PM gerou um debate sobre a liberdade de expressão e o direito à imagem.  Alguns defendem que a punição foi exagerada e que Mayara não cometeu nenhuma infração grave.  Outros acreditam que a PM tem o direito de controlar a imagem da corporação e que a policial deveria ter mais cautela ao publicar conteúdo online. 

O caso ainda está em análise,  e a decisão final do comandante da corporação,  que tem até 10 dias para decidir,  será aguardada com grande expectativa.

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