Um crime brutal abalou a cidade de Cuiabá, onde uma bombeira civil de 25 anos, Nataly Helen Martins Pereira, foi presa após confessar o assassinato de uma adolescente grávida de 16 anos. O caso, que chocou a comunidade, revela uma trama sombria de desespero e violência, onde o desejo de maternidade se transformou em um ato macabro.
Nataly foi interrogada pela polícia e revelou detalhes perturbadores sobre o crime. Em seu depoimento, ela relatou como imobilizou a jovem E.A.S., enforcando-a com um golpe de mata leão. "Só quando ela sentou na cadeira, eu peguei um fio e a enforquei por trás", confessou Nataly, descrevendo a cena de forma fria e calculada.
A relação entre Nataly e a adolescente começou em grupos de doação no WhatsApp, onde a bombeira se interessou pela gravidez da jovem. Após meses de conversas, Nataly convidou E.A.S. para sua casa sob o pretexto de entregar roupas de bebê. No dia do crime, após uma conversa aparentemente amigável, Nataly tomou a decisão fatídica.
Além de planejar o assassinato, Nataly admitiu que já havia cavado a cova onde o corpo da jovem foi encontrado, um dia antes do crime. "Eu fui para cavar o buraco", afirmou. Esse ato premeditado revela a frieza e a determinação com que ela agiu.
Após cometer o crime, Nataly e seu marido, Cristian Albino, tentaram registrar a bebê como se tivesse nascido de um parto domiciliar. No entanto, exames médicos mostraram que Nataly não havia dado à luz recentemente, levando a polícia a investigar mais a fundo o que realmente ocorreu.
O corpo da adolescente foi descoberto enterrado no quintal da casa onde o crime ocorreu, e a investigação prossegue para determinar se outras pessoas estiveram envolvidas na trama.
O caso de Nataly Helen Martins Pereira não apenas choca pela brutalidade do ato, mas também pelo desespero que a levou a cometer tal crime. À medida que as investigações avançam, a sociedade se pergunta como alguém pode chegar a tal extremo em busca de um sonho de maternidade. O crime levanta importantes questões sobre saúde mental, apoio social e os perigos que podem surgir de relações tóxicas e manipuladoras.