Um crime brutal chocou a cidade de Belém, no Pará, quando uma discussão entre um policial militar e sua namorada resultou em uma tragédia inimaginável. Bruna Meireles Corrêa, de 31 anos, foi morta com um tiro na cabeça, levantando alarmantes questões sobre a violência de gênero e a segurança das mulheres em relacionamentos íntimos.
O incidente ocorreu na quarta-feira, 12 de março de 2025, dentro do carro do casal, onde uma discussão acalorada rapidamente escalou para a violência. Thiago Barros, o namorado e policial das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), não hesitou em puxar sua arma e disparar contra Bruna, atingindo o lado esquerdo de sua cabeça.
Bruna foi imediatamente socorrida e levada a um pronto-socorro, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. A tragédia não apenas deixou a comunidade em choque, mas também levantou questões sobre a cultura de violência que permeia muitos relacionamentos, especialmente quando um dos parceiros tem acesso a armas.
A Corregedoria da Polícia Militar foi ao local para coletar depoimentos e investigar o caso, que agora está sob a responsabilidade da Delegacia da Mulher. Thiago Barros foi preso em flagrante e enfrenta acusações de feminicídio, um crime que, segundo dados alarmantes, ocorre a cada 17 horas no Brasil.
Nesta quinta-feira, 13 de março, estudos divulgados pela Rede de Observatórios de Segurança revelaram que a violência contra a mulher está aumentando drasticamente no país. Em 2024, foram registradas 4.181 vítimas de violência de gênero, representando um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. O Pará, em particular, destacou-se com um crescimento percentual alarmante de 73,2% nos casos de feminicídio.
O trágico caso de Bruna Meireles Corrêa é um lembrete sombrio da necessidade urgente de combater a violência de gênero no Brasil. A sociedade deve se unir para exigir mudanças que garantam a segurança das mulheres e impeçam que tragédias como essa se repitam. Enquanto a investigação avança, a esperança é que a justiça seja feita e que a memória de Bruna sirva como um chamado à ação contra a violência.