Um crime que desafia a compreensão humana abalou a cidade de Cuiabá, onde uma jovem de apenas 16 anos, Emilly Azevedo Sena, foi brutalmente assassinada. O corpo da adolescente foi descoberto em uma cova rasa no quintal de um casal, que agora enfrenta a justiça após tentarem registrar o recém-nascido em um hospital local. Este caso, que choca pela violência e pela frieza dos perpetradores, levanta questões sobre a segurança e a proteção de adolescentes em situações vulneráveis.
Na quinta-feira, 13 de março de 2025, a Polícia Civil localizou o corpo de Emilly em circunstâncias macabras. A jovem havia desaparecido um dia antes, após ter saído de casa em busca de doações de roupas de bebê, uma oferta que parecia inofensiva, mas que a levou a um destino trágico. O que deveria ser um gesto de solidariedade transformou-se em um pesadelo.
De acordo com o delegado Caio Albuquerque, Emilly foi enforcada com fios de internet e apresentava cortes na barriga, evidenciando que o bebê foi violentamente retirado de seu útero. A perícia indicou que a adolescente tentou se defender, mas não conseguiu resistir ao ataque brutal. O desaparecimento alarmou a família, especialmente a mãe, Ana Paula, que notou comportamentos estranhos na filha antes de sua partida.
Ana Paula revelou que Emilly havia recebido mensagens de uma mulher que prometia doações de roupas, mas o que parecia ser uma ajuda se transformou em um engano fatal. Após o desaparecimento, a mãe passou horas angustiada, tentando entrar em contato com a filha, que se dizia ocupada com uma corrida de aplicativo. O desfecho trágico foi a descoberta do corpo, que deixou a comunidade em choque.
Menos de 24 horas após o crime, o casal suspeito foi detido ao tentar registrar um recém-nascido no Hospital Santa Helena. A equipe médica desconfiou da história apresentada pela mulher, que mostrava comportamento suspeito. A polícia foi acionada, resultando na prisão em flagrante e na investigação de outros dois homens supostamente envolvidos.
O bebê, encontrado vivo, agora está sob cuidados médicos, enquanto o casal enfrenta as consequências de um ato que deixou marcas profundas na sociedade. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) continua a investigar o caso, que evidencia a vulnerabilidade de jovens gestantes e a necessidade de uma rede de apoio mais robusta.
O caso de Emilly é um lembrete trágico dos perigos que muitas jovens enfrentam em busca de apoio e ajuda. Enquanto a comunidade se recupera do choque, a esperança é que a justiça seja feita e que medidas sejam implementadas para proteger aqueles que estão em situações vulneráveis. O horror vivido por Emilly deve servir como um alerta, para que casos como este nunca mais se repitam.