Na madrugada de segunda-feira (10), um crime brutal chocou a cidade de Goianésia, em Goiás, quando a empresária Leila Portilho Cunha, de 51 anos, foi assassinada com mais de 20 facadas pelo marido, Gilvan Pires, de 53 anos. O ato violento não apenas resultou na morte da empresária, mas também terminou tragicamente com o suicídio do agressor, que não suportou as consequências de seu ato.
Leila, proprietária de um comércio varejista de cosméticos, era reconhecida por seu trabalho e dedicação na área. Segundo informações preliminares, o crime ocorreu em sua residência, onde Gilvan, após o ataque, entrou em estado de desespero e se matou. Os detalhes do ocorrido ainda estão sob investigação pela Polícia Civil de Goiás, que busca entender as motivações por trás dessa tragédia familiar.
Após o ataque, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás foi acionado por parentes de Gilvan, que relataram o ocorrido. Leila foi levada às pressas para uma unidade de pronto-atendimento, mas, infelizmente, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. A perda de Leila gerou uma onda de luto na comunidade, onde amigos e conhecidos se lembram dela como uma mulher carinhosa e dedicada.
A brutalidade do crime levanta um alerta sobre a crescente onda de feminicídios no Brasil. Organizações de direitos das mulheres e grupos ativistas têm chamado atenção para a urgência de medidas mais eficazes para combater a violência de gênero e apoiar as vítimas. O caso de Leila é mais um lembrete de que a violência doméstica pode ter consequências devastadoras e que a sociedade precisa se mobilizar para prevenir tais tragédias.
A morte de Leila Portilho Cunha deixa um vazio imenso na vida de seus entes queridos e uma lição dolorosa sobre a fragilidade da vida diante da violência. Enquanto a investigação avança, é fundamental que todos reflitam sobre a importância de promover um ambiente seguro para mulheres em todas as áreas da sociedade. Que sua memória sirva como um catalisador para mudanças necessárias, garantindo que mais vidas não sejam perdidas em atos de violência.