Na madrugada desta quinta-feira (6), um ato de violência chocou a cidade de Tupanatinga, em Pernambuco, quando o suplente de vereador Luciano Lolô, do Progressistas, foi detido após atirar em uma jovem de 23 anos em um motel localizado às margens da BR-424. O incidente, que foi registrado por câmeras de monitoramento, deixou a comunidade em estado de perplexidade.
De acordo com informações iniciais, a polícia foi chamada após funcionários do motel relatarem disparos de arma de fogo. Ao chegarem ao local, os agentes do 9º Batalhão de Polícia Militar encontraram a jovem caída na área externa dos quartos, com múltiplos ferimentos. Ela foi prontamente socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada ao Hospital Dom Moura.
Luciano Lolô, de 59 anos, foi encontrado dentro de uma suíte do motel e detido. No veículo do político, a polícia localizou a arma utilizada no crime, além de munições deflagradas e intactas. O suplente, que também já havia se candidatado a vereador em outras eleições, foi encaminhado à Delegacia de Garanhuns, onde prestou depoimento junto com duas mulheres que testemunharam o ataque.
A motivação por trás do disparo ainda é incerta, mas as autoridades estão investigando as circunstâncias que levaram a essa situação alarmante. A comunidade local está em choque, questionando como um representante político pode se envolver em um ato tão violento.
O caso de Luciano Lolô não apenas levanta questões sobre a segurança pública, mas também sobre a responsabilidade dos políticos em suas ações pessoais. Enquanto a investigação continua, a sociedade aguarda respostas e justiça para a jovem vítima desse ato brutal. A repercussão do incidente certamente trará à tona discussões sobre a violência e a conduta de figuras públicas.