Homem Arremessado de Ponte Relata: “PM me deu duas opções: pular ou ser jogado”

Homem é arremessado de ponte por PM em SP, relata que recebeu opções de pular ou ser jogado. Caso gera repercussão e investigações.

Por: Redação
07/12/2024 às 13h09
Homem Arremessado de Ponte Relata: “PM me deu duas opções: pular ou ser jogado”
Foto: Reprodução

Na madrugada de segunda-feira, 2 de dezembro de 2024, um incidente chocante ocorreu na zona Sul de São Paulo, quando Marcelo Barbosa do Amaral, de 25 anos, foi arremessado de uma ponte por um policial militar identificado como Luan Felipe Alves Pereira. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a violência policial no Brasil.

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Em depoimento prestado à Polícia Civil na sexta-feira, 6 de dezembro, Marcelo revelou os detalhes da abordagem violenta. Segundo seu relato, o policial lhe ofereceu duas opções enquanto o conduzia para a borda da ponte: “Ou você pula da ponte, ou eu jogo você e a motocicleta”. A situação começou a se desenrolar quando Marcelo avistou uma blitz policial e, assustado, tentou frear a moto, caindo do veículo. Ao tentar fugir a pé, ele foi alcançado e agredido com golpes de cassetete.

Marcelo descreveu que o policial o segurou pelas pernas e o jogou da ponte, resultando em uma queda dolorosa no córrego abaixo. Moradores de rua que estavam nas proximidades prestaram auxílio, indicando um caminho para que ele pudesse escapar. Marcelo expressou sua confusão sobre a agressão, afirmando que não havia cometido nenhum crime nem desacatado os policiais durante a abordagem.

O policial militar Luan Felipe, de 29 anos, foi detido na manhã de quinta-feira (5) e está agora sob custódia no Presídio Militar Romão Gomes, onde enfrentará acusações de tentativa de homicídio e abuso de autoridade. A Secretaria de Segurança Pública se manifestou, reafirmando seu repúdio a condutas ilegais por parte de seus agentes e garantindo que o caso está sendo investigado em um inquérito policial militar.

Marcelo, que continua se recuperando dos ferimentos, expressou alívio por estar vivo e aguarda justiça. “Eu não fiz nada para passar por isso. Só quero que ninguém mais tenha que sofrer o que eu sofri”, declarou emocionado. O Portal Tucumã acompanhará de perto o desenrolar deste caso.

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